quinta-feira, maio 23, 2013

Em resposta ao comentário de Bruno Cruz


Prezado,

Sim. Estamos cientes, porém, saiba que esta é uma decisão liminar da qual cabe recurso, que por sinal já foi feito e estamos no aguardo da decisão que passará por pelo menos três outras instâncias até a decisão final.

Com o princípio de que a não obrigatoriedade só incita a desqualificação profissional, uma vez que com esta liminar qualquer um pode ganhar dinheiro através da música, o mercado está aquecido. 

Aliás, o mercado está superaquecendo e quem mais ganha com isso é o empresário. Estamos selecionando nosso quadro de inscritos na OMB. Informando a todos que a decisão não obriga a inscrição,mas garante a cobrança de quem é inscrito. Contudo, só poderá se desligar quem efetuar a quitação de seu débito.


Apesar da liminar a OMB continua sendo uma Autarquia Federal com muita influência, inclusive para aprovar leis em favor dos Músicos Profissionais inscritos na entidade, que gozarão das vantagens angariadas.
 

Vamos desligar, até o final deste ano, todos quantos quiserem o desligamento. Também estamos alterando nosso Regimento Interno para tornar muito mais seletivo o ingresso na entidade. Dessa forma, depois das conquistas que estamos lutando para conseguir, quem quiser ingressar ou regressar, terá que realizar todos os exames exigidos.

É uma pena que a maioria dos músicos não saiba a vantagem de pertencer a uma profissão regulamentada na forma da lei. E a culpa disso tudo é da OMB, por não ter passado isto no ato do ingresso do candidato e também do próprio músico que não procurou saber dos seus direitos e deveres. Isso porque o músico também possui deveres que ele se quer faz ideia, pois, não procurou saber e tão pouco foi informado.

É uma lástima que esta nova diretoria tenha entrado no momento que saiu essa liminar. Já sabíamos dos equívocos que estavam sendo praticados e estávamos, aliás, ESTAMOS dispostos a mudar radicalmente a OMB/PA.
 
Na verdade, a OMB havia parado no tempo aqui no Estado. Voltei de Brasília em abril e constatei isto. Contudo,  não adianta mais chorar o leite derramado!
Estamos trabalhando sério para melhorar a vida dos músicos inscritos na Ordem e não iremos parar por falta de corporativismo. Neste momento, faço dois paradigmas com o músico:

•    São Tomé - onde ele tem que ver para Crer;

•    O menor infrator - que pensa que sabe todos os seus direitos e acha que não tem deveres.

Na verdade, a proposta principal de mudança é a pedagogia. Precisamos estimular o músico ao conhecimento. Como se observa, o trabalho não é fácil, mas tem que ser feito e já o iniciamos. Não sei até onde chegaremos, mas vamos tentar alcançar até o fim!

Marcos Guimarães

Presidente Da OMB/PA.

3 comentários:

  1. Estas instâncias, que o Sr disse q passará creio que seja o TRF e talvés até chegue ao STF, mas eles já tem uma ótica bem delineada sobre a obrigação de filiação sobre atividade artística, assim como o caso de Santa Catarina. Então seria melhor vocês da Ordem tentarem criar algo que realmente chamem a atenção dos músicos, como eventos, competições com prêmios; pois sem dúvidas, nenhum Tribunal do Brasil irá aprovar esta obrigação, então creio melhor encarar a realidade e procurar outros meios de "seduzir" os músicos.

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  2. O discurso da OMB sempre me pareceu intimidador, isso afasta músicos que apesar de terem bastante talento nunca estudaram em escolas e/ou conhecem muito pouco de teoria musical. OMB sejam mais amigáveis, tentem acolher os músicos e não amedrontá-los com discursos elitistas que nitidamente visam excluir muitos que poderiam contribuir com a música paraense.

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